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Estou contente em convidá-lxs para o lançamento de meu novo livro Mário Peixoto Antes e Depois de Limite, publicado pela e-galaxia, já disponível na Amazon (AQUI), que será feito online no dia 19 de maio (próxima quarta), às 19hs (hora de Brasília) com uma fala minha no canal do youtube do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro com mediação de Hernani Heffner (https://www.youtube.com/watch?v=Qw73LEXoFY8) onde ela ficará gravada. Há mais informações sobre o livro e o evento 90 Anos de Limite – Homenagem a Saulo Pereira de Mello no qual ele será lançado abaixo ou no facebook (https://www.facebook.com/events/561809414808475). Será uma alegria contar com sua presença e agradeço se puderem repassar esse convite a quem possa se interessar.
Abraços e obrigado,
Denilson Lopes, Associate Professor, School of Communication, Federal University of Rio de Janeiro
For complete cv: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785685Z3
For essays: https://ufrj.academia.edu/DenilsonLopes
QUA 19 MAI (Youtube e Facebook do MAM: https://www.youtube.com/watch?v=Qw73LEXoFY8)
19h – Masterclass de Denilson Lopes. 90 anos esta noite. Uma leitura da exibição de limite em 17 de maio de 1931. Mediação. Hernani Heffner
Lançamento do ebook Mário Peixoto Antes e Depois de Limite. Já disponível AQUI
Sobre o livro
O encanto me despertou para Limite (1931), encanto sempre mantido. Faço um recorte da vida de Mário Peixoto (1908-1992) a partir de sua homossexualidade, muitas vezes dita, mas pouco estudada. Trata-se de uma pesquisa em realização que teve como ponto de partida, em grande parte, material inédito como cartas, os Cadernos Verdes (diário da infância a 1935), Diário da Inglaterra (1927) e depoimentos de mais de setenta pessoas, entre amigos, parentes e contemporâneos de Mário Peixoto. Todo esse material inédito está no Arquivo Mário Peixoto, sendo que os diários só foram recentemente disponibilizados em formato digital.
A proposta seria apenas contribuir para minimizar uma lacuna em nossa bibliografia de uma leitura gay da vida de artistas brasileiros, e dos modernistas, em particular? Seria possível atualizar o passado a partir de um olhar queer não apenas por meio de uma história de representações de LGBTTQIA+ e de dissidências sexuais, mas de sensações? Seria uma experiência homoafetiva que faz o meu corpo estar mais próximo dele do que de tantos outros artistas modernistas que vieram antes e depois? Qual pode ser o interesse dessas pequenas coisas da rotina, ao invés de grandes debates intelectuais e políticos? O que elas podem evocar, fazer viver? Para quem? Começo a viajar pelo passado como em um continente desconhecido, uma cultura outra. Não estou atrás de raízes, mas de passados inventados e conquistados pelos encontros inesperados como num dobrar de esquina, numa mesa compartilhada com estranhos, numa fila qualquer.
Os primeiros resultados da pesquisa submeto aqui a críticas e sugestões. A homossexualidade não é o centro, mas parte importante de sua vida e contribui para a compreensão da vida cultural do Rio de Janeiro, em especial, nos anos 1920 e 1930, tanto pelos encontros intelectuais como afetivos, redefinidores da herança do Modernismo, cujo centenário comemoraremos em breve. Voltar ao Modernismo não significa voltar a valores canônicos e/ou a perspectivas vitoriosas ou emergentes como a Antropofagia ou a busca de uma cultura nacional centrada no popular e mais recentemente nas tradições e marcas afro-ameríndias. Tão longe não chegaremos, contudo, aqui. Só há algumas sugestões desse Modernismo cosmopolita e local, decadente e aristocrático da melancolia ao invés da alegria, da catástrofe ao invés da utopia.
Detalhes do produto
- ASIN : B0937JFD18
- Editora : e-galáxia (3 maio 2021)
- Idioma : Português
- Tamanho do arquivo : 8850 KB
- Leitura de texto : Habilitado
- Configuração de fonte : Habilitado
- Dicas de vocabulário : Não habilitado
- Número de páginas : 101 páginas
Sobre o autor
Denilson Lopes (noslined@bighost.com.br) é professor associado da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador do CNPq. É autor de Mário Peixoto antes e depois de Limite (São Paulo, e-galáxia, 2021). Afetos, Experiências e Encontros com Filmes Brasileiros Contemporâneos (São Paulo, Hucitec, 2016), No Coração do Mundo: Paisagens Transculturais (Rio de Janeiro: Rocco, 2012); A Delicadeza: Estética, Experiência e Paisagens (Brasília: EdUnB, 2007); O Homem que Amava Rapazes e Outros Ensaios (Rio de Janeiro: Aeroplano, 2002); Nós os Mortos: Melancolia e Neo-Barroco (Rio de Janeiro: 7Letras, 1999); organizador de O Cinema dos Anos 90 (Chapecó: Argos, 2005); co-organizador de Imagem e Diversidade Sexual (São Paulo: Nojosa, 2004), com Andrea França, de Cinema, Globalização e Interculturalidade (Chapecó, Argos, 2010), com Lucia Costigan, de Silviano Santiago y Los Estudios Latinoamericanos (Pittsburgh, Iberoamericana, 2015). Também escreveu Inúteis, Frívolos e Distantes: À Procura dos Dândis (Rio de Janeiro: Mauad,2019) em conjunto com André Antônio Barbosa, Pedro Pinheiro Neves e Ricardo Duarte Filho.
Detalhes do evento:
Dia(s): 19 maio 2021
Horário: 19h00 - 20h00
Local:
Online: Acesso ao Lançamento ao Vivo ou Gravado
Categorias
Inscrição:
A confirmação da inscrição é de responsabilidade do organizador do evento.
Valor: Gratúito
Período de inscrição: Não há
Site: https://www.youtube.com/watch?v=Qw73LEXoFY8&fbclid=IwAR3x6eGAIxUOCl8UcbEE_bZ9CmbSD5IgqXsAqJecxvlQurukViL0mZWAs1o
Instituição responsável: ECO
Email do organizador: noslined@bighost.com.br
Telefone de contato: N/C