Concerto da Orquestra Sinfônica da UFRJ

Atividades Culturais e Espetáculos

Claude Debussy compôs a “Tarantelle styrienne” para piano em 1890, após retornar da Villa Medici, na Itália, onde passou cerca de dois anos estudando após receber o Prix de Rome, em 1883. O título remete mais a uma dança da região da Estíria, localizada na Áustria, do que à tradicional tarantela italiana. Em 1903, o compositor revisou a obra, dando o título de “Danse”. Após a morte de Debussy, em 1918, Maurice Ravel foi convidado a homenagear o compositor criando a versão orquestral, apresentada pela primeira vez em 1923. Max Bruch atravessou toda a segunda metade do século XIX e as duas primeiras décadas do século XX apegado à tradição do romantismo musical germânico na linha da chamada música absoluta, na qual despontaram compositores como Mendelssohn, Schumann e Brahms. De sua extensa produção, que abrange óperas, sinfonias, peças concertantes e música de câmara, o “Concerto n. 1” para violino op. 26 tornou-se a mais conhecida e uma das obras referenciais do repertório para o instrumento. O virtuosismo e a riqueza melódica se destacam, sendo um dos preferidos do público e dos grandes solistas. Foi dedicado ao violinista Joseph Joachim (1831-1907), que contribuiu com sugestões técnicas para a parte solo. Do ponto de vista formal o concerto de Bruch foge da tradicional forma sonata no primeiro movimento ao abdicar de uma seção de desenvolvimento e optar por um discurso mais recitado do violino solo em diálogo com a orquestra. Após o lirismo do segundo movimento o concerto finaliza de forma mais enérgica, no qual transparecem os ritmos de origem cigana. Na série de “Bachianas Brasileiras” o compositor Heitor Villa-Lobos procurou conciliar as formas da suíte barroca com as características da música tradicional brasileira. Na de n. 8 o primeiro movimento é um Prelúdio, forma musical que em Bach funciona muitas vezes como uma introdução a uma fuga, que Villa-Lobos posiciona como movimento final. Nos movimentos intermediários o compositor fez uma correspondência entre a Ária da suíte barroca com a tradicional modinha brasileira e da forma instrumental da Tocata com uma Catira Batida, dança típica do sul do Brasil. A “Bachianas Brasileiras n. 8” foi composta em 1944 e estreada pela Orquestra da Academia de Santa Cecília de Roma sob a regência do compositor em 6 de agosto de 1947. Teremos como solista de violino Jonathan Alves na obra de Max Bruch e a regência de Thiago Santos.

Detalhes do evento:

Dia(s): 10 abr 2025
Horário: 19h00 - 20h15

Local: Salão Leopoldo Miguez (Escola de Música/UFRJ)
Rua do Passeio, 98 - Lapa, Rio de Janeiro , RJ, 20021-290

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Inscrição:

A confirmação da inscrição é de responsabilidade do organizador do evento.

Valor: Gratuito
Período de inscrição: gratuito
Site: https://www.instagram.com/orquestra_ufrj/
Instituição responsável: Escola de Música da UFRJ
Email do organizador: ciacarnaval@gmail.com
Telefone de contato: 21988659417